Estava sozinha na escuridão da noite.
Caminhava em direção da solidão.
Eram momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornavam meios de liberdade no meio do nada.
A solidão era ruim de assumir como moradia, mas era o preço que tinha que pagar por meu próprio egoísmo.
Como romper com a solidão, como comunicar-se com os outros? Pensava.
A solidão envolveu-me no casulo da minha alma fazendo-me crisálida e aguardando a metamorfose.
Na verdade queria criar essa solidão “para fugir de um problema que é sempre uma prova de fraqueza.” (Paulo Coelho)
O preço das escolhas erradas é muito caro: solidão, desânimo, desgosto, cansaço.
E se eu fui uma solitária abandonada é porque ninguém juntou-se a mim.